sábado, 4 de setembro de 2010

O que a mídia social tem feito por você?

Como uma agência pode ajudar um cliente a lucrar com suas mídias sociais quando ele não tem um modo de fazer isso sozinho?  À medida que mais empresas optam por utilizar as ferramentas, os clientes estão começando a perguntar "o que essas novas mídias têm feito por você?"



Foi-se o tempo que uma agência podia manter o velho ditado: "faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço". Os clientes serão capazes, com apenas alguns cliques no mouse, de diferenciar agências que, realmente, sabem utilizar mídias sociais daquelas que não sabem.

Sendo assim, sua agência tem uma estratégia para as redes sociais ou você está pairando, utilizando-as de forma errada? Todos os nossos clientes são usuários de internet e tudo que eles têm que fazer é dar uma olhada rápida para ver que a maioria das agências não tem planos em relação às mídias sociais. As agências têm um blog, contas no Twitter, Facebook e LinkedIn, mas essas contas tendem a ficar escondidas por trás do nome da agência e a serem, descaradamente, auto-promocionais com pouco valor e para um público indefinido.

Não é apenas claro que as agências não têm público definido (uma filosofia "tudo para todos”), mas também não há integração, nem nenhuma estratégia global para atingir metas e objetivos viáveis. É como se a maioria das agências tivesse uma lista de contas de mídias sociais, mas nenhum plano para utilizá-las da forma mais eficiente.
"As agências estão utilizando estratégias erradas com as mídias sociais. Eles utilizam as mídias que estiverem fazendo mais sucesso no momento, ao invés de focarem naquilo que querem realmente."
Os objetivos da agência deveriam ditar as estratégias e táticas que serão utilizadas. Algumas estratégias que deveriam ser utilizadas:

Prestar mais atenção no público alvo
Você pode usar todas as informações qualitativas que quiser, mas alguns dos mercados mais interessantes e úteis podem ser encontrados por meio de comunidades, onde os clientes em potencial interagem, compartilham informações e fazem recomendações.

Crie links de tráfego e SEO
De acordo com a "Marketing Sherpa", de 80 a 90% das transações entre empresas começam com uma pesquisa na internet. Criar um "link-isca" e promovê-lo com notícias e mídias sociais pode atrair uma grande quantidade de links de blogueiros. Ser valorizado pela comunidade de blogueiros não é a única regra. Ter valor e se portar de acordo com as regras formais é o que sustenta essa rede de links nas mídias sociais.

Ter visibilidade e autoridade de marca
Você já ouviu isso antes: "conversas sobre sua marca estão acontecendo na internet, com ou sem você." Você deve participar de uma forma que consiga prestar atenção aos interesses e às necessidades de clientes em potencial - fornecendo informação e interação para que continuem a apoiar sua marca.

Conectar-se por meio de conteúdos
Quase 95% dos compradores atuais dizem que escolheriam aqueles que forneçam a eles muito conteúdo e ajuda durante os estágios da compra. Publicar o conteúdo certo a ter certeza de que ele chegará aos lugares certos é um componente vital para sua nova estratégia de negócios.

Comece com um plano
Uma agência demonstra competência em relação aos novos canais de comunicação ao conseguir usá-los de forma efetiva para si mesma, ou seja, tendo um plano de mídia social com o objetivo de criar laços qualificados para atrair público para si.  

Abastecer o canal de sua marca de uma forma que seja sustentável quando a agência estiver mais movimentada.


Texto traduzido do Ad Agencies para o site AdNews.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Diaspora, rede social open source, chega em 15/9 para desafiar o Facebook

Serviço que afirma priorizar a privacidade de seus usuários aceitará identificação Open ID e terá VoIP e mensageiro instantâneo.
 

Um novo concorrente para o Facebook já tem data para estrear: 15 de setembro. Trata-se do Diaspora, uma rede social construída em código aberto.

Na quinta-feira (26/8), os desenvolvedores do serviço anunciaram no blog oficial que o produto já estava pronto para uso, e que estavam muito felizes com o resultado final. Apesar dessas declarações, há poucas informações a respeito do Diaspora. Nada se sabe sobre sua aparência ou quanto a suas funcionalidades.

Rede social open source
O Diaspora serviria como uma alternativa para Facebook, Twitter e outras sites semelhantes, permitindo ao usuário fazer o mesmo a que já está acostumado, como compartilhar fotos, ideias, links etc. Para popularizar-se, o serviço poderia ser baixado na forma de um software e instalado no site do próprio internauta, ou em um provedor de hospedagem, como o Go Daddy.

Para quem preferir usá-lo como um portal comum, a equipe planeja lançar uma versão em que o acesso será bem simplificado. No entanto, não está claro quando esta opção estará disponível. Em princípio, parece que os desenvolvedores têm uma estratégia clara para conquistar a simpatia dos internautas: dar a eles o controle sobre os dados que compartilham na rede, hospedando suas informações em um servidor de sua escolha e confiança.

Recursos
No começo, o Diaspora só deverá ter funções básicas. De acordo com o site do projeto, uma das principais ferramentas permitirá ao usuário importar seus dados das grandes redes sociais – Facebook, Twitter, Flickr – diretamente para o serviço open source, e atualizar seu perfil e se comunicar com os outros a partir de qualquer site que tenha o aplicativo do programa instalado.

Logo em seguida, alguns recursos devem ser adicionados. Fala-se em integração com o Open ID (sistema de identificação livre) chamadas por VoIP (voz sobre IP) e mensagens instantâneas. A rede também suportará aplicativos de terceiros, com um método de funcionamento semelhante ao dos complementos do Wordpress.

Como tudo começou
O projeto teve seu início na mesma época em que o Facebook sofria as maiores críticas quanto aos seus problemas de privacidade e personalização. Liderado por quatro estudantes da Universidade de Nova York, começou como um trabalho despretensioso durante o verão americano. No entanto, depois do destaque que conseguiram na mídia, e um aporte de 200 mil dólares, o Diaspora passou a ser levado a sério. Dois dos universitários, inclusive, adiaram seus estudos por tempo indeterminado de modo a direcionarem seus esforços ao futuro da rede social.

A pergunta que persiste, no entanto, é se em algum momento essa iniciativa poderá, ao menos, chegar perto de desafiar o domínio do Facebook com seus 500 milhões de membros. Talvez a importância do Diaspora não seja competir em pé de igualdade com o gigante, mas oferecer uma alternativa aos que se sentem incomodados com a política de privacidade da rede do Zuckerberg e, mais do que isso, mostrar que o Facebook não é definitivo e que há espaço para mudanças.


Texto publicado por Ian Paul no PC World/EUA e reproduzido no Brasil por IDG Now