quarta-feira, 20 de outubro de 2010

No livro “Bíblia da Mídia Social”, Evo Terra coautor de “Podcasting for Dummies” fala sobre como fazer podcasts.



O Capítulo 11 do livro Bíblia da Mídia Social explica como fazer podcasts e traz uma conversa com Evo Terra.  Abaixo um trecho desta conversa.

Visão de Especialista
Evo Terra

Bem, tem muita informação por aí sobre como começar um podcast, e a declaração mais comum é: “Apenas comece e descubra conforme vai seguindo”. E não é um mau conselho para alguns amadores que só querem jogar na mídia. Mas para empresários – e para aque les que realmente querem entrar para chamar a atenção – sugiro que tomem um caminho diferente.

A primeira coisa que gostaria de sugerir para as pessoas interessadas em fazer podcasts é: faça seu dever de casa. Sabe, descubra se existem outras pessoas na área em que você está se metendo. A maioria dos empresários não vai dizer: “Eu quero abrir um quiosque de sorvetes”, sem ter algum conhecimento do mercado de sorvetes. Você tem que saber o que o está levando a entrar nisso, mesmo se você não tiver idéia de como conduzir um quiosque de sorvetes, você pode, pelo menos, saber o que o negócio é.

A mesma coisa vale para fazer podcasts. Você pode descobrir o que a concorrência está fazendo, se você quiser pensar nisso como concorrência. Eu não. Eu uso a palavra porque todos nós entendemos. Mas, ao menos, entender que está competindo com o tema do seu podcast pelo tempo das pessoas; e os outros tipos de mídia estão fazendo a mesma coisa, só que não na forma de podcast. Sejam eles rádio, ou um áudio livro, sabe, compreender o que seus ouvintes estão propensos a querer ouvir. Empenhe-se nisso...

Eu poderia continuar por dias nesse o que não fazer, à medida que vou me lembrando, você sabe, não existe uma maneira certa de fazer as coisas, mas existem muitas maneiras erradas. Há uma grande quantidade de livros de dicas e conselhos por aí que vai dar a você algumas sugestões; mas uma das coisas sobre a qual acho que eu avisaria as pessoas é que, uma vez que estamos falando sobre este conteúdo gerado pelo usuário dos podcasts, aqueles amadores que não tiveram muita experiência com as ferramentas estão entrando no espaço.

Tem muita gente por aí avisando que o conteúdo é o mais importante, e não discordo. O conteúdo é rei. Você tem que ter alguma coisa que valha a pena falar e que seja interessante para as pessoas. No entanto, penso que muitas vezes isso vem à custa da qualidade. Na verdade, ouvi mais de uma pessoa sugerir que você não deveria se preocupar com a qualidade do programa, porque é o conteúdo que interessa; e em seguida discutir outras razões por que a qualidade não interessa. E eu só... Tenho que discordar! E tenho que discordar por uma razão. Sei como é fácil fazer seu podcast parecer profissional.

Existem algumas ferramentas por aí. Recomendo que nenhum novato em fazer podcasts saia gastando quantidades loucas de dinheiro. Na verdade, você deve gastar o mínimo possível. Faça download do Audacity. É um software gratuito para gravação de áudio. Ele funciona tanto no sistema PC quanto no Macintosh, e é, pelo que pude estimar, o que 50% dos podcasters usam ainda hoje. Eu continuo a usar o Audacity. É gratuito, é simples e faz praticamente tudo o que você vai querer fazer no seu nível.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Conheça um pouco da história do Twitter

No livro "A Bíblia da Mídia Social", Biz Stone, cofundador do Twitter conta como foi a criação do microblog mais usado no mundo.
Confira a conversa:

Visão do Especialista



Sou o cofundador do Twitter, e antes eu ajudei a começar um serviço chamado Xanga.com, que é um serviço para periódicos sociais que começou em 1999, em Nova York. Eles ainda estão lá, mas eu saí e acabei trabalhando no Google. Estive especificamente na equipe do Blogger uns anos antes de sair e, de certa forma, voltei ao mundo
das start-ups com um projeto chamado Odeo. Ele é um áudio na Internet, um serviço de podcast, e foi justamente quando eu estava no Odeo que o Twitter foi realmente um projeto paralelo em que nós estávamos trabalhando e pelo qual nos apaixonamos. Isso, no final, se transformou em uma empresa própria que só cresceu, cresceu e cresceu. É onde estamos hoje...

Sim, é realmente apenas um serviço de envio de mensagens curtas, no nível mais simples, mas um utilitário de comunicação. Agora que temos tantas pessoas usando, realmente ele se torna o pulso do que está acontecendo com as pessoas e as organizações com as quais você realmente mais se importa. Assim, por um lado, você usa apenas para se comunicar; por outro lado, você olha através dele para descobrir o que está acontecendo...

Twitter é o nome do serviço, e ele vem da palavra, em inglês, você pode olhar no dicionário, que é “um curto gorjeio, pio, ou eclosão de informações”, com referência a um canto de pássaro. As pessoas são induzidas a chamar isso de atualizações individuais. Toda vez que faço uma atualização individual no Twitter, na realidade, salvo e arquivo no Twitter. Isso se torna a sua própria página individual da Web, e as pessoas têm se referido a essas atualizações individuais como tweets. Essa é a linha central de twittar, ou, às vezes, digo “enviar tweets” porque elas gostam da palavra tweet.


Isso não é nada que a gente tenha declarado oficialmente. As pessoas começaram a usar, de modo que caiu bem para nós... Sim, é uma mensagem curta, uma mensagem curta de texto... Uma das principais coisas sobre o Twitter é que é agnóstico quando se trata de que tipo de dispositivo você prefere utilizar para interagir com o sistema.

Portanto, se você preferir usar SMS e envio de texto por telefone celular, o Twitter vai funcionar assim para você. Mas ele também funciona por meio da Web e também, neste momento (mais no futuro), com vários outros exemplares de softwares de outros fabricantes independentes que você pode baixar tanto para Mac quanto para um PC, ou usar com o Slash.

Basicamente, abrimos nossa infraestrutura; nós criamos uma API para que desenvolvedores inteligentes de todo o mundo possam criar softwares interativos customizados para interagir com o Twitter...Quero dizer que, no início, fizemos apenas para, de certa forma, resolver um problema. Um de nossos primeiros desenvolvedores queria ser capaz de interagir com o Twitter de uma determinada maneira, então, nós criamos uma IH muito simples; na verdade, o que aconteceu foi que o serviço era simples e a API era tão simples que mesmo um desenvolvedor de API iniciante poderia chegar e construir algo no Twitter que funcionaria muito rapidamente. Então, tornou-se popular
construir sobre o Twitter, e isso criou tanta variedade (de maneiras de interagir com o Twitter), que acabou simplesmente gerando um enorme tráfego e muitas oportunidades e opções para as pessoas, o que é ótimo...

E é realmente esse aspecto móvel que nós estávamos tentando alcançar no começo. O Twitter foi basicamente inspirado nas mensagens enviadas por Mensageiros  Instantâneos, então, se você já usou uma ferramenta de envio de mensagem instantânea, vê que seus colegas de trabalho ou seus amigos estão em uma reunião, fora tomando um café, ou o que quer que seja.

Você pode olhar para um grupo de 12 pessoas e ter uma noção do que todos estão fazendo, o que todos estão prestes a fazer; mas isso está rela cionado ao computador e o que eles estão fazendo no computador. Então, quando nós pegamos essa ideia e a quebramos e a tornamos mais móvel, adicionando a habilidade de interagir com o SMS, nós a deixamos mais social por meio da construção de mais funcio nalidades. Então, nós criamos, basicamente, (novos) tipos de comunicações – um tipo de comunicação em grupo em tempo real, que realmente não existia antes. E isso é algo que, no fim das contas, pode ser muito útil para as pessoas...

Para ouvir ou ler, na íntegra, a Conversa Executiva com Biz Stone, acesse www.TheSociaIMediaBible.com.
Folheie o livro em http://www.blucher.com.br/livro.asp?Codlivro=05340

A Bíblia da Mídia Social : Visualizar "Conheça um pouco da história do Twitter"

A Bíblia da Mídia Social : Visualizar "Conheça um pouco da história do Twitter"

terça-feira, 5 de outubro de 2010

The Social Network – filme sobre facebook estréia nos EUA



Com direção de David Fincher ( O Curioso caso de Benjamin Button) e baseado no livro The Accidental Billionaires: The Founding of Facebook, A Tale of Sex, Money, Genius and Betrayal  de Bem Mezrich, o filme conta a história da fundação da rede social com maior número de usuários no mundo.
O filme conta com atores como Jesse Eisenberg no papel de Mark Zuckeberg e Andrew Garfield no papel de Eduardo Saverin além de Justin Tiberlake no papel de Sean Parker, e traz uma trama cheia genialidade, oportunidade, traições e batalhas judiciais.
A estréia em telas brasileiras está prevista para 03 de dezembro.

sábado, 4 de setembro de 2010

O que a mídia social tem feito por você?

Como uma agência pode ajudar um cliente a lucrar com suas mídias sociais quando ele não tem um modo de fazer isso sozinho?  À medida que mais empresas optam por utilizar as ferramentas, os clientes estão começando a perguntar "o que essas novas mídias têm feito por você?"



Foi-se o tempo que uma agência podia manter o velho ditado: "faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço". Os clientes serão capazes, com apenas alguns cliques no mouse, de diferenciar agências que, realmente, sabem utilizar mídias sociais daquelas que não sabem.

Sendo assim, sua agência tem uma estratégia para as redes sociais ou você está pairando, utilizando-as de forma errada? Todos os nossos clientes são usuários de internet e tudo que eles têm que fazer é dar uma olhada rápida para ver que a maioria das agências não tem planos em relação às mídias sociais. As agências têm um blog, contas no Twitter, Facebook e LinkedIn, mas essas contas tendem a ficar escondidas por trás do nome da agência e a serem, descaradamente, auto-promocionais com pouco valor e para um público indefinido.

Não é apenas claro que as agências não têm público definido (uma filosofia "tudo para todos”), mas também não há integração, nem nenhuma estratégia global para atingir metas e objetivos viáveis. É como se a maioria das agências tivesse uma lista de contas de mídias sociais, mas nenhum plano para utilizá-las da forma mais eficiente.
"As agências estão utilizando estratégias erradas com as mídias sociais. Eles utilizam as mídias que estiverem fazendo mais sucesso no momento, ao invés de focarem naquilo que querem realmente."
Os objetivos da agência deveriam ditar as estratégias e táticas que serão utilizadas. Algumas estratégias que deveriam ser utilizadas:

Prestar mais atenção no público alvo
Você pode usar todas as informações qualitativas que quiser, mas alguns dos mercados mais interessantes e úteis podem ser encontrados por meio de comunidades, onde os clientes em potencial interagem, compartilham informações e fazem recomendações.

Crie links de tráfego e SEO
De acordo com a "Marketing Sherpa", de 80 a 90% das transações entre empresas começam com uma pesquisa na internet. Criar um "link-isca" e promovê-lo com notícias e mídias sociais pode atrair uma grande quantidade de links de blogueiros. Ser valorizado pela comunidade de blogueiros não é a única regra. Ter valor e se portar de acordo com as regras formais é o que sustenta essa rede de links nas mídias sociais.

Ter visibilidade e autoridade de marca
Você já ouviu isso antes: "conversas sobre sua marca estão acontecendo na internet, com ou sem você." Você deve participar de uma forma que consiga prestar atenção aos interesses e às necessidades de clientes em potencial - fornecendo informação e interação para que continuem a apoiar sua marca.

Conectar-se por meio de conteúdos
Quase 95% dos compradores atuais dizem que escolheriam aqueles que forneçam a eles muito conteúdo e ajuda durante os estágios da compra. Publicar o conteúdo certo a ter certeza de que ele chegará aos lugares certos é um componente vital para sua nova estratégia de negócios.

Comece com um plano
Uma agência demonstra competência em relação aos novos canais de comunicação ao conseguir usá-los de forma efetiva para si mesma, ou seja, tendo um plano de mídia social com o objetivo de criar laços qualificados para atrair público para si.  

Abastecer o canal de sua marca de uma forma que seja sustentável quando a agência estiver mais movimentada.


Texto traduzido do Ad Agencies para o site AdNews.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Diaspora, rede social open source, chega em 15/9 para desafiar o Facebook

Serviço que afirma priorizar a privacidade de seus usuários aceitará identificação Open ID e terá VoIP e mensageiro instantâneo.
 

Um novo concorrente para o Facebook já tem data para estrear: 15 de setembro. Trata-se do Diaspora, uma rede social construída em código aberto.

Na quinta-feira (26/8), os desenvolvedores do serviço anunciaram no blog oficial que o produto já estava pronto para uso, e que estavam muito felizes com o resultado final. Apesar dessas declarações, há poucas informações a respeito do Diaspora. Nada se sabe sobre sua aparência ou quanto a suas funcionalidades.

Rede social open source
O Diaspora serviria como uma alternativa para Facebook, Twitter e outras sites semelhantes, permitindo ao usuário fazer o mesmo a que já está acostumado, como compartilhar fotos, ideias, links etc. Para popularizar-se, o serviço poderia ser baixado na forma de um software e instalado no site do próprio internauta, ou em um provedor de hospedagem, como o Go Daddy.

Para quem preferir usá-lo como um portal comum, a equipe planeja lançar uma versão em que o acesso será bem simplificado. No entanto, não está claro quando esta opção estará disponível. Em princípio, parece que os desenvolvedores têm uma estratégia clara para conquistar a simpatia dos internautas: dar a eles o controle sobre os dados que compartilham na rede, hospedando suas informações em um servidor de sua escolha e confiança.

Recursos
No começo, o Diaspora só deverá ter funções básicas. De acordo com o site do projeto, uma das principais ferramentas permitirá ao usuário importar seus dados das grandes redes sociais – Facebook, Twitter, Flickr – diretamente para o serviço open source, e atualizar seu perfil e se comunicar com os outros a partir de qualquer site que tenha o aplicativo do programa instalado.

Logo em seguida, alguns recursos devem ser adicionados. Fala-se em integração com o Open ID (sistema de identificação livre) chamadas por VoIP (voz sobre IP) e mensagens instantâneas. A rede também suportará aplicativos de terceiros, com um método de funcionamento semelhante ao dos complementos do Wordpress.

Como tudo começou
O projeto teve seu início na mesma época em que o Facebook sofria as maiores críticas quanto aos seus problemas de privacidade e personalização. Liderado por quatro estudantes da Universidade de Nova York, começou como um trabalho despretensioso durante o verão americano. No entanto, depois do destaque que conseguiram na mídia, e um aporte de 200 mil dólares, o Diaspora passou a ser levado a sério. Dois dos universitários, inclusive, adiaram seus estudos por tempo indeterminado de modo a direcionarem seus esforços ao futuro da rede social.

A pergunta que persiste, no entanto, é se em algum momento essa iniciativa poderá, ao menos, chegar perto de desafiar o domínio do Facebook com seus 500 milhões de membros. Talvez a importância do Diaspora não seja competir em pé de igualdade com o gigante, mas oferecer uma alternativa aos que se sentem incomodados com a política de privacidade da rede do Zuckerberg e, mais do que isso, mostrar que o Facebook não é definitivo e que há espaço para mudanças.


Texto publicado por Ian Paul no PC World/EUA e reproduzido no Brasil por IDG Now

terça-feira, 31 de agosto de 2010

A República do Twitter

Ele bateu a marca dos 100 milhões de usuários. E o Brasil já é o 2º país em número de twitteiros, com mais de 10 milhões de contas. A cada minuto pipocam 36 mil twitts no planeta. Mas a desigualdade é alta nessa nação: 5% dos usuários são responsáveis por 75% dos twitts. E a grande maioria não posta nada, nunca.








Infográfico publicado na Revista Superinteressante.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Lições aprendidas na Starbucks


Poucos consideram que a Starbucks, a empresa com base em Seattle que mudou para sempre a forma como as pessoas veem uma xícara de café, é paranoica. Mas ela é, graças a seus empregados e a um site em forma de blog que permite conversas entre funcionários e clientes. Uma rápida visita ao www.starbuckgossip.typepad.com revela breves recados, reflexões e bravatas sobre as práticas e políticas da empresa, sobre o comportamento do cliente e sobre toda e qualquer coisa que tenha a ver com a cultura da marca única de café que a Starbucks tornou famosa. Não confunda isso com um boletim informativo da empresa.

Você pode ler sobre o barista  da Starbucks de Minnesota que foi demitido por tentar sindicalizar os empregados. Não se preocupe, no entanto: ele conseguiu seu emprego de volta. Segundo foi citado no site, funcionários da Starbucks disseram que a demissão e a reintegração não estavam relacionadas ao esforço de sindicalização. Pode, no entanto, ter tido algo a ver com a cobertura que o evento recebeu no blog de fofocas da Starbucks.

Essa estória demonstra o que os funcionários e os clientes podem fazer quando decidem se juntar para uma pequena conversa sobre a sua empresa. O que a Starbucks aprendeu com essa experiência? Ela recebeu uma lição rápida sobre as três primeiras regras de mídia social para os negócios.

Isso é exclusivo da Starbucks ou acontece em outros lugares também? Está acontecendo em toda parte. Um clique rápido em Glassdoor.com ou Jobschmob.com e você verá funcionários inquietos, furiosos ou cansados do mundo, esbravejando sobre seus patrões e as condições de trabalho em suas empresas. O que você diz dentro de sua empresa nunca está muito longe de se tornar assunto no blog de alguém.

domingo, 29 de agosto de 2010

Empresas adotam redes sociais para agilizar contratações

Divulgação das oportunidades em mídias sociais significa o primeiro passo no processo

Atentas à alta populariade das redes de relacionamento entre os brasileiros, as empresas perceberam que essas mídias podem ser suas aliadas. Além de difundirem seus produtos e serviços, também passaram a utilizá-las como uma ferramenta para atrair profissionais.

Para recrutamento por redes sociais, as empresas adotam a captação de perfis e a inserção de seus programas em redes sociais
Foto:Emílio Pedroso

Para recrutamento, há pelo menos dois caminhos bastante utilizados. De acordo com Andrea Dunningham, diretora do iDigo – Núcleo de Inteligência Digital, os principais são a captação de perfis e a inserção de seus programas em redes sociais.
"Muitas empresas estão se cadastrando no Twitter e criando páginas no Facebook para divulgar suas vagas e abrir o diálogo com os potenciais candidatos, o que tem um efeito incrível", afirma Andrea, ao ressaltar que a utilização da web por essa via, além de ampliar os canais de divulgação da empresa, facilita o recebimento de candidatos recomendados por terceiros e possibilita atingir bons profissionais que não estão procurando emprego em determinado momento, mas podem ser seduzidos por uma boa oferta.
Método não dispensa contato pessoal, afirma especialista
A divulgação das oportunidades em mídias sociais significa o primeiro passo no processo de seleção, aponta Luciane Beretta, vice-presidente de Marketing da Associação Brasileira de Recursos Humanos no Estado (ABRH-RS). Na sua avaliação, um processo inteiramente feito pela internet seria arriscado, pois nada substitui o contato pessoal.
"Com a exposição das vagas no mercado, pode-se filtrar candidatos e, em um segundo momento, estes podem ser convidados para um contato pessoal, que envolva entrevista e avaliação mais detalhadas. A internet dá pistas, mas um julgamento melhor tem de ser feito por um profissional", pondera Luciane.
Em busca de agilidade nos processos de contratação, a agência de comunicação digital 3YZ costuma postar suas oportunidades de emprego no seu Twitter. Roberto Sirotsky, diretor de Novos Negócios da empresa, conta que já contratou de 5 a 7 colaboradores que responderam ao anúncio no microblog:
"Dependendo da vaga, em questão de 15 ou 20 minutos já começamos a receber respostas."
Segundo Sirotsky, primeiro as oportunidades são lançadas no Twitter, explicando em linhas gerais o que a empresa precisa e colocando o e-mail do setor de RH. Após receber as resposta dos candidatos, aqueles que estiverem dentro perfil são agendados para uma entrevista, podendo ser contratados ou não.

Adepta à publicação de oportunidades em mídias sociais, a indústria de cosméticos Natura inovou na seleção de trainees. Sem citar o nome da companhia, postou na internet um vídeo que descrevia seu programa e seus valores, e um link permitia a inscrição e a indicação de e-mails para o envio de convite. Depois, ampliou a divulgação para as redes de relacionamento.

Dessa forma, 12 mil pessoas se increveram para o programa. Entre elas, estavam a relações públicas Letícia Passini e o administrador Felipe Besouchet, ambos com 24 anos. Os dois, que estavam sempre de olho nas vagas disponíveis na web, foram atraídos pelo processo diferenciado, acabaram sendo selecionados.
"Eu já tinha visto seleções com etapas online, mas a Natura disponibilizou um mecanismo de comunicação diferente. Era um tipo de um Orkut privado, que possibilitava comunicação entre os candidatos", conta Besouchet.
Resposta imediata dos candidatos acelera seleção
No ano passado, depois de divulgar em site de relacionamentos as vagas para trainees da Unicasa Indústria de Móveis, Marcelo Rossi, gerente de treinamento da empresa, percebeu que o número de candidatos para a seleção dobrou. O profissional estima que cerca de 50% das vagas foram preenchidas por jovens que responderam aos anúncios postados nas redes.
"Notei que esse tipo de divulgação acelera os processos. Antes, levávamos de 10 a 12 dias para formar um grupo para participar da segunda etapa, hoje fazemos isso em 48 horas", afirma Rossi.

Matéria produzida por Maria Amélia Vargas, publicada no jornal Zero Hora.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Brasil é o 5º em uso de redes sociais


O Brasil é o quinto país que mais acessa redes sociais, segundo relatório divulgado pela comScore na nesta semana.


Comparado ao mesmo período do ano passado, o acesso teve um crescimento de 47%, saltando de 23,9 milhões de visitantes únicos para 35,2 milhões em julho deste ano.

Quem lidera o ranking é o Estados Unidos (174 milhões de usuários), seguido da China (97 milhões), Alemanha (37 milhões) e Rússia (35,3 milhões).

O fenômeno das redes sociais continua a ganhar corpo ao redor do mundo. A índia representa um dos mercados que cresce mais rápido nesse momento”, disse Will Hodgman, vice-presidente da comScore para a Ásia.

O relatório também confirmou que o Facebook superou o Orkut naquele país. Com um crescimento de 179% em um ano, o site saltou de 7 milhões para 20,8 milhões de usuários. No mesmo período o Orkut foi de 17 para 19,8, uma elevação de 16%.

Matéria de Vinicius Aguiari, publicada na INFO Online.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Visão do Especialista: Chris Heuer, fundador do The Social Media Club


No livro A Bíblia da Mídia Social, você encontra entrevista com Chris Heuer, o fundador do The Social Media Club, que tem como missão conectar produtores de mídia de todo o mundo para promover a literatura midiática, estimular um comportamento ético, além de compartilhar experiências. Confira alguns trechos da entrevista:

"...é um momento fascinante em termos de entretenimento e da capacidade de autoexpressão, bem como em áreas de responsabilidade cívica... e, claro, o surgimento do jornalismo cidadão e de muitos outros elementos... Isso serviu a um lado social, assim como ao lado social ligado ao entretenimento...."

"E é claro que essa é uma das razões pelas quais criamos o Social Media Club, para garantir que realmente possamos ter pessoas colaborando melhor em conjunto. Mas nós somos um setor emergente; a mídia social, como se sabe, não amadureceu ainda. Então, realmente haverá diferenças de opiniões, valores e coisas que estamos vendo ao longo do tempo, assim como as pessoas se reúnem em grupos diferentes".

"Quando há todas essas diferentes pessoas interagindo e compartilhando suas ideias e corrigindo seus erros... sendo capazes de se expressar através de novas maneiras e de colaborar, e agora nós somos realmente capazes de desenvolver novas tecnologias para fazer isso! Algumas pessoas diriam que estamos nos aproximando de uma singularidade. Mas é muito mais simples do que isso. É mesmo uma questão de nós, finalmente, sermos capazes de equilibrar o sistema, o ecossistema no qual estamos inseridos. É para nossa competência mental – até mesmo para a nossa capacidade de controlar nosso mundo em um nível e, em outro, de interagir com ele".

"Então, quando temos esse acesso quase perfeito à informação, é realmente melhor para o mercado geral, e vai, de fato, acelerar nossa capacidade de inovar, criar coisas e resolver velhos problemas que nós nunca pensamos que solucionaríamos, e de maneiras incrivelmente interessantes..."

A íntegra da entrevista pode ser conferida do livro A Bíblia da Mídia Social, lançado recentemente no Brasil. O livro pode ser adquirido aqui.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Redes Sociais: Riscos e Oportunidades para o Marketing

Por Fabricio Saad*


Que fatores são considerados chaves para que as empresas mantenham um sólido relacionamento de longa duração com clientes e stakeholders nos dias de hoje? Como promover uma estratégia de Marketing focada na geração de valor de seus clientes, considerando um mundo cada vez mais competitivo e complexo, um ambiente em que a comunicação rompeu definitivamente a barreira do “Eu falo e muitos ouvem” e evoluiu para o estágio da co-criação, do “todos ouvem, dão feedbacks e constroem a verdadeira comunicação”?

Um contexto “apimentado” pelas novas tecnologias, entre elas as redes sociais e pela (des)construção de padrões de comportamento promovidas por uma nova geração, ou por que não dizer por duas novas gerações, denominadas por “Geração Y” e “Geração Next” e, complementando, um mundo que observa um novo comportamento de compra denominado por “neoconsumo”, dificultando cada vez mais a vida de profissionais de Marketing e executivos em geral.

Nesse cenário, o esforço de Marketing não pode mais ser visto como consequência de produto. Não existe mais espaço também para que as estratégias de Marketing sejam simplesmente encaradas como estratégias de apoio à vendas. É preciso engajar, conquistar o consumidor, o parceiro e qualquer stakeholder da cadeia. Vender a qualquer preço não pode ser o mais importante sem se preocupar com a relevância do que está sendo vendido ao cliente e, consequentemente, sem pensar em qual impacto essa “má venda” trará na fidelização deste cliente.

Cliente insatisfeito com o produto “empurrado” não será alvo fácil de uma estratégia de cross-selling, up-selling, etc... e com certeza causará um impacto negativo na imagem da empresa, entrando ai sim, o papel definitivo das redes sociais. É preciso ser rápido e transparente quando isso acontece nas redes. Caem no descrédito empresas que tiram do ar os comentários negativos promovidos por consumidores em seus blogs sem se preocupar em dar o minimo de feedback. Existem até (mesmo nos dias de hoje) as empresas que optam por processar clientes que usam a rede para critica-las ou a seus produtos, o que acaba por potencializar a crítica, numa estratégia que me parece equivocada.

Também responder a todos os apontamentos negativos com uma frase padrão pode ser até pior e optar por responder as criticas uma a uma, parece ser inviável. No geral há uma confusão entre ser rápido e ser eficiente nas redes: não dá para enviar uma resposta por impulso, para dizer qualquer coisa. Acredito que o mais coerente seja mapear o que está sendo dito de negativo (é o chamado risco das redes) e criar ferramentas positivas de comunicação, usando a própria rede para gerar um viral e contrapor esses pontos.

Pensando nas oportunidades para uma empresa estruturada e que utilize corretamente as mídias sociais, elas são imensas. Por que não utilizar as redes sociais para construir um relacionamento contínuo com clientes e sua cadeia de stakeholders? Para o incremento do brand awareness, testar a adesão a novos produtos e serviços ou para promover geração espontânea de leads e, aí sim, a consequente rentabilização do negócio? Importante, sim, um bom planejamento em midias sociais (cada vez mais) para transformar o investimento nesses canais em oportunidades, ao invés de risco. Aliás, outros dois grandes desafios se apresentam aos profissionais que atuam nessa área: 1. como criar mecanismos eficazes que comprovem a eficiência do investimento nas redes; e 2. como promover o link entre essas redes e as demais estratégias de comunicação da cia, criando uma estratégia multi-canal.

Um outro desafio latente e totalmente menosprezado pelas organizações é o potencial e necessidade de engajar seus colaboradores através das redes sociais para que trabalhem pela imagem positiva da cia. Dados do meio digital apontam que as empresas brasileiras estão entre as mais controladoras do mundo, impedindo seus colaboradores de acessarem canais como twitter, monitorando ou proibindo o que cada funcionário expressa nas redes, dificultando até mesmo o acesso à plataformas de community marketing proprietárias desenvolvidas pela organização para o público externo.

Afinal, cases vencedores dos mercados americano e europeu ainda não nos ensinaram que, nos dias de hoje, temos que encarar o ambiente digital como um aliado, como uma oportunidade? Até quando vamos continuar nos enganando, decepcionando nossos colaboradores, perdendo um importante canal para engajamento e, o pior, perdendo talentos desistimulados por atitudes como essas? Pensando na geração Y, esse impacto negativo do “controle voraz” é ainda maior. Nos Estados Unidos, por exemplo, esse cenário já é mais animador com empresas como Best Buy e Starbucks utilizando plataformas como o twitter ou o facebook para engajar seus colaboradores no melhor atendimento ao cliente.

Dessa forma, temos um complexo mapa ao tratar desse assunto:
Midias sociais e redes socias (como um subconjunto da primeira) sendo impactadas diretamente por fatores como o Neoconsumidor e o surgimento das gerações Y + Next e, secundariamente, pela necessidade de encontrar medidas de mensuração para o investimento nessas redes e formatação de uma estratégia multicanal que link esse mundo com os outros ambientes. Essas midias e redes sociais, por sua vez, podem ser potencializadas e co-criadas no âmbito externo às organizações (via clientes e demais stakeholders) e no âmbito interno (via colaboradores). E tudo isso sempre envolvendo um risco e dezenas de oportunidades existentes que você, ou seus concorrentes, podem aproveitar.

Por fim, fica a reflexão de que vivemos em um mundo de disruptura onde o papel do digital marketing e das redes sociais, com um número cada vez maior de usuários, é crescente e a idéia do “nada do que foi será” vira verdade cada vez mais “rapidamente”. Interessante pensar que há 10 anos era praticamente impensável compartilhar a grande quantidade de videos, fotos e dados que trafegam hoje pela web - videolog era uma utopia.

Interessante também ver o poder da internet para promover o bem, a sustentabilidade, o “cyberativismo” ou o uso da web para o empreendedorismo digital. Quer melhor canal para empreender? Vale lembrar o exemplo dos “garotos” do Google e tantos outros. Não podemos também esquecer o uso da web para promover o 'mal', para atacar moralmente empresas e pessoas. Quem não participou (nem que fosse como expectator) do fenômeno “Cala a boca Galvão” que tomou conta do país durante a Copa 2010, promovido via Twitter? Nesse novo mundo, ganha importância cada vez maior temas como gestão de inovação e gestão do conhecimento. Afinal, é muito complexo viver na era dos fractais, da co-criação. A era onde cada vez mais somos um único organismo vivo e interligado. Somos todos um!

*Fabrício Saad é estatístico com pós em marketing pela FGV e atualmente cursa MBA Executivo pela Fundação Dom Cabral. Foi executivo de marketing em empresas como SulAmérica ING, MasterCard, McCann Group, Grupo Abril e Bradesco. Twitter: @fabriciosaad


Artigo publicado no site Mundo do Marketing.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

"A Bíblia da Mídia Social" é para VOCÊ


Este livro é um guia completo para um tema importante que está afetando seus negócios, seus clientes, seus colegas de trabalho e todos ligados a eles. Esse tema é a mídia social, também conhecida como Web 2.0, às vezes. Esperamos que você possa usar este livro para realizar três dos mais importantes objetivos do mundo dos negócios:
  1. Aumentar sua receita.
  2. Melhorar a sua rentabilidade.
  3. Certificar-se de que você continua relevante, competitivo e vivo no seu segmento de mercado.
Se você possui, administra, trabalha ou investe em um negócio de qualquer tipo – este livro é para você. Se você colabora com os colegas para resolver problemas ou criar sistemas, serviços ou produtos que tornam sua organização mais competitiva e valiosa para os acionistas – este livro é para você. Se conseguir mais clientes ou vender mais para os consumidores atuais é importante para o seu negócio – este livro é para você.
Utilizando a abordagem sistêmica apresentada neste livro você pode aprender a:
  • Aumentar os valores de sua empresa e de sua marca por meio do envolvimento de pessoas em novas formas de comunicação, colaboração, educação e entretenimento.
  • Determinar quais táticas de mídia social você deveria estar usando com seus clientes e funcionários.
  • Avaliar e categorizar as ferramentas e aplicativos que constituem o rapidamente evolutivo Ecossistema da Mídia Social.
  • Fazer ferramentas de mídia social, como o Facebook, MySpace, YouTube, Twitter, blogs, podcasting e centenas de outros, parte da sua estratégia de negócios.
  • Fazer uma análise SWOT de mídia social, dentro da sua empresa, para melhorar as operações internas; e fora dela, para criar e rentabilizar as relações com clientes atuais e potenciais.
  • Implementar micro e macroestratégias de mídia social a fim de dar à sua empresa a vantagem competitiva de que ela necessita para sobreviver e prosperar.
Adquira o livro e transforme o seu negócio.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Crescimento das mídias sociais cria postos de trabalho para especialistas na área

Pesquisa aponta que de 302 empresas analisadas, 55% contam com colaboradores trabalhando exclusivamente no acompanhamento dos espaços virtuais


Ao passo que as redes sociais crescem em número de usuários, aumenta sua importância para as empresas que já conseguem enxergar nelas boas oportunidades de negócios. Com isso, a demanda por profissionais que atuem exclusivamente na gestão das atividades em espaços virtuais, como Orkut, Twitter e Facebook, está cada vez maior.

Um levantamento realizado pela consultoria Delloite constatou que 55% de 302 companhias analisadas mantêm um especialista trabalhando exclusivamente no monitoramento das mídias sociais. De acordo com a pesquisa, 12 empresas afirmaram, ainda, que têm mais de cinco colaboradores alocados no setor.

Segundo uma matéria publicada pela Folha de São Paulo, em um levantamento encomendado pelo veículo à Catho – empresa que mantém um dos maiores bancos de currículo do país – foram encontradas 128 vagas para especialistas em mídias sociais, com salários que vão de R$ 510,00 a R$ 2.700.

Segundo a Folha, o crescimento na oferta de vagas para esses profissionais foi de 60%, com relação ao ano passado.

Texto retirado do site Administradores.

domingo, 22 de agosto de 2010

Comportamento em redes sociais ainda é desafio para marcas

Andrea Harrison, VP da Razorfish, fala sobre como mensurar respostas na internet e explica a metodologia SIM Score, métrica adotada pela empresa

No Brasil, 87% do tempo online dos usuários é destinado a redes sociais

São Paulo - De acordo com estimativas da ComScore, em 2011 as mídias sociais deverão representar 11% do tempo online dos usuários de internet no mercado americano. No Brasil, essa porcentagem já bate hoje a taxa de 87%, segundo pesquisa do Ibope Inteligência em parceria com a Worldwide Independent Network of Market Research (WIN). Esses dados colocam o país em décimo lugar entre os maiores usuários de sites como Orkut, YouTube, Twitter, Facebook, ou LinkedIn.

Em razão desses altos índices, e da urgência deles, a mensuração das ações publicitárias dentro das redes sociais é um grande desafio do marketing digital justamente porque boa parte dos profissionais não adaptaram suas organizações ao comportamento social que move esse tipo de mídia.

Andrea Harrison, VP de Social Influence Marketing (SIM) da agência Razorfish, esteve no Brasil durante esta semana e concedeu um entrevista ao site EXAME, em que fala sobre a especificidade de se criar ações de marketing para redes sociais, assim como a de medir os resultados das campanhas que acontecem nesse ambiente. Participou também da conversa Fernando Tassinari, general manager da Razorfish no Brasil.

Ao contrário dos parâmetros utilizados pela televisão, como o GRP (Gross Rating Points), a internet requer a aplicação de conceitos de behavioral targeting, através dos quais se pode analisar o comportamento dos usuários. "Não faz sentido usar critérios como o GRP, pois na internet há interação e mobilidade. A TV é fixa, e o usuário de TV, passivo. Já na Internet é possível medir o que o usuário fez a partir da propaganda", diz Tassinari.

Andrea: "Primeira informação que precisamos entender é por que as pessoas estão em uma determinada rede social"


Para Andrea Harrison, o próprio fato de as pessoas interagirem na internet já é uma forma de mensuração, mas é preciso ir além disso e procurar entender qual o sentido dessas interações para as campanhas e para a saúde das marcas, buscando saber também a origem de cada conversa, o valor dela - se é positiva, neutra ou negativa - e se os comentários produzidos pelos usuários nas redes sociais levam a comportamentos secundários relacionados às marcas.

Texto e imagens retirados do Portal Exame.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

A mídia social é perturbadora


Mídia social é um fator problemático para muitas organizações. Ela permanecerá um mistério para muitos até que se torne um lugar-comum, da mesma forma que uma torradeira e um micro-ondas são comuns na sua cozinha. O fato é que muitas pessoas vão achar difícil entender o que ela é e como seu funcionamento cria uma oportunidade para aqueles que se mexerem antes. As pessoas se sentiram da mesma maneira com relação às ferrovias, ao telefone, aos automóveis e aviões. Estas foram tecnologias perturbadoras também. A maioria das pessoas tende a evitar e até mesmo temer o que elas não entendem. Elas estão dispostas a deixar outras pessoas irem primeiro – a estratégia definitiva de mitigação do risco.
Não cometa esse erro: a mídia social já está redefinindo a maneira como as pessoas vivem e fazem negócios. Você não tem de ser um mago da técnica para aproveitar as oportunidades de negócios que a mídia social cria. A história já nos mostrou isso.
Por exemplo, não era necessário compreender como o motor de uma locomotiva a vapor funcionava para ver que a ferrovia mudaria a maneira como as pessoas vivem e fazem negócios. Como resultado, as pessoas e instituições que construíram as ferrovias ganharam um monte de dinheiro, assim como as que fabricavam locomotivas e as que fabricavam os vagões – como fizeram os empresários e donos de empresas que compraram propriedades e estabeleceram-se nas cidades cujo destino foi mudado para sempre com a chegada das ferrovias.

Você não tinha de entender a física do voo para ver que os aviões iriam mudar fundamentalmente o mundo. As empresas que fabricavam aviões fizeram um monte de dinheiro, assim como as que produziam as malas, as que iniciaram agências de viagens ou que escreveram guias de viagem sobre locais exóticos. E não se esqueça das locadoras de automóveis, como a Hertz, e as transportadoras de cargas aéreas como a FedEx. Esses são exemplos de empresas que levaram o tempo necessário para compreender as implicações e aplicações comerciais de uma tecnologia nova e, então, encontraram, preencheram ou criaram um nicho lucrativo associado a essa tecnologia.

Encontre e explore seu nicho
Se você fizer de seu objetivo compreender a mídia social no contexto do seu negócio atual, experimentar um pouco, aproveitar seu impressionante poder, fazê-la trabalhar para você, suas chances de alcançar o sucesso vão aumentar dramaticamente. Você pode, no entanto, ver uma oportunidade de usar a mídia social para criar um novo tipo de negócio. O forno de micro-ondas foi inventado quando cientistas e técnicos, utilizando a tecnologia de micro-ondas em laboratório, descobriram que poderiam esquentar e cozinhar coisas. Não demorou muito para alguém notar que um padrão de mudança social das famílias atarefadas e com duas rendas poderia criar um mercado para a economia de tempo obtida com a utilização do forno de micro-ondas. Como o uso deste tornou-se generalizado, alguém estabeleceu o conceito da pipoca de micro-ondas. Você entendeu a ideia.
Provavelmente há um nicho para você em algum lugar no ecossistema da mídia social.

A fórmula do sucesso: experimentar e explorar
Alguém pode garantir o seu sucesso com a mídia social? Claro que não, mas aqui está sua alternativa: assuma uma postura de “esperar para ver” e não faça nada. Talvez seja tudo apenas uma novidade, algo de vida curta como o telégrafo ou a mania das rádios cidadão  dos anos 1970.

Cada época na história dos negócios tem fornecido grandes oportunidades para a primeira onda de exploradores, pesquisadores e investidores. Aqueles que vêm na segunda onda fazem alterações estratégicas e táticas baseadas nas experiências dos pioneiros, obtendo geralmente muito sucesso. Algumas vezes, aqueles que vêm na terceira onda são capazes de fazer adaptações adicionais ou encontrar pequenos nichos inexplorados.
Mas e aqueles da quarta onda? Eles normalmente ficam para trás e acabam se perguntando o que aconteceu.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Livro A Bíblia da Mídia Social é notícia no blog R08

Lançado há 10 dias, durante a abertura da 21a. Bienal do Livro 2010 em São Paulo, o livro A Bíblia da Mídia Social é notícia no blog da Agência R08. Para conhecer o conteúdo, é só clicar na imagem.

Sorteio de aniversário

O livro A Bíblia da Mídia Social foi lançado há apenas 10 dias e já está fazendo sucesso. Dois exemplares do livro serão sorteados entre leitores no dia 1o. de setembro como parte das comemorações do primeiro aniversário do blog [Escave as] Mídias Sociais. Esse mesmo blog já deu destaque para o livro aqui.

O blog Mídias Sociais hoje é uma referência no Brasil sobre o assunto. No post sobre o sorteio/aniversário, o autor Ricardo de Paula explica que o blog foi criado em virtude da "necessidade de compartilhar com as pessoas a revolução que estamos vivenciando, essa coisa fantástica chamada Mídia Social" (palavras de Ricardo).

Para conhecer e participar da promoção, é só clicar na imagem abaixo:

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

BlogBlogs

A Bíblia da Mídia Social agora também está no BlogBlogs.Com.Br

Visão do Especialista: Vinton Cerf, vice-presidente do Google e pai da internet

A livro A Bíblia da Mídia Social, lançado durante a abertura da 21a. Bienal do Livro 2010 (vai até o dia 22), traz entrevista com o vice-presidente e Evangelista Chefe de Internet para o Google, Vinton G. Cerf. Conhecido como "Pai da Internet", Vint projetou, juntamente com Robert Kahn, os protocolos TCP/IP e a arquitetura básica da internet. Hoje ele é responsável pela identificação de novas tecnologias e aplicativos na internet e em outras plataformas para o Google.


Na entrevista concedida a Lon Safko e David K. Brake, autores do livro A Bíblia da Mídia Social, Vint Cerv falou sobre as mudanças na forma de utilizar a internet, controle, censura e tecnologia. Confira alguns trechos da entrevista:
"Certamente foi uma surpresa para mim que os usuários da Internet, os consumidores de informação, tenham se tornado agora os produtores de informações na rede (...) Nestes meios, é possível ser abusivo, e estou muito preocupado com o efeito colateral das intimidações virtuais e coisas desse tipo. Algumas pessoas têm manifestado desconforto com o fato de que toda e qualquer coisa pode ser expressa na Internet, incluindo informações negativas... independentemente de ser real ou não".

"Há lugares no mundo que tentam ativamente controlar o acesso e uso da Internet. Você vai encontrar isso em toda parte. Um dos maiores desafios, eu acho, é que não importa que posição você tome em relação ao uso, o problema é que se a sua posição for diferente da visão de alguns outros países, não há nada que possa fazer para impor sua opinião, e vice-versa. E assim, então, você entra nesta questão de 'Sob minhas regras meu cidadão foi atacado por uma pessoa de outro país e estou procurando algum tipo de compensação'. Você não será capaz de lidar com esses problemas a menos que haja mais acordos comuns sobre o que é ou não é um comportamento aceitável na Internet"

"Houve alguma discussão sobre as fases anteriores da Internet como a 'Internet para todos' e agora se tornando 'Internet para tudo'! E realmente acredito nisso. Acho que as redes de sensores, instrumentos, coisas em casa, no escritório, no automóvel, e que você carrega por aí serão 'habilitados para a Internet' e isso nos permite gerenciá-los melhor.

A íntegra da entrevista pode ser conferida no livro A Bíblia da Mídia Social, vendido nas principais livrarias do país. Confira algumas delas aqui.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Redes sociais ajudam empresas a criar empregos

As redes sociais já são ferramentas importantes para ajudar muitas empresas a vender mais. Agora estão ajudando a criar empregos também.


Ninguém precisa esconder do chefe que está navegando pela internet. Afinal, é o trabalho delas. A maior rede de varejo do Brasil contratou um grupo para acompanhar o que os clientes estão dizendo nas redes sociais.

"A gente consegue ver aquilo que agrada mais, aquilo que agrada menos e conseguir pautar os nossos serviços, nossos produtos, para o que nosso consumidor quer, que é a razão da gente ser", explica a gerente Andréa Dietrich.

Com muitos elogios, uma linha de produtos vai aumentar em breve. Agora, o trabalho desses consultores digitais também serve para evitar que informações negativas provoquem crises.

"Às vezes se a gente não está monitorando, por acaso não viu, quando você vê já tem um monte de gente 'retweetando' uma informação que não necessariamente é verdadeira. Então se não age rápido, a coisa cresce bastante", afirma a consultora digital, Nathália Homem de Mello.

O nome varia de empresa para empresa. Consultor digital, animador de redes sociais, analista de mídias sociais. Mas o trabalho é o mesmo: monitorar o que estão falando da empresa na internet e fazer com que falem bem.

O jornalista Rafael Ferreira de Matos é quem ocupa o cargo em uma das maiores imobiliárias do país. Para resolver o problema de uma cliente que tinha postado uma reclamação, ele apelou até, para o gosto musical em comum.

"Por acaso ela gosta de uma banda que eu também gosto. Para a gente deixar a conversa mais descontraída, eu citei a banda. Ajudou a resolver o problema e ajudou a imagem da empresa ficar positiva".

Uma faculdade de São Paulo até abriu um curso de mídias sociais. O coordenador, Eric Messa, explica qual profissional esperar formar.

"Um profissional que seja capaz de identificar o que é dito sobre a marca dentro das redes e transformar essa informação em estratégias que ampliem e difundam a marca, o produto".

Segurança na rede
Lugares como lan house 24 horas são muito procurados por quem usa rede sociais e é preciso ter cuidado ao navegar nessas redes. O perfil do técnico da seleção Mano Menezes no Twitter, por exemplo, foi invadido nesta segunda-feira.

Para evitar a ação de hackers, especialistas em segurança recomendam senhas complexas, com letras, números e símbolos. Outra dica é usar senhas diferentes em cada rede social.

O internauta também deve desconfiar se receber e-mail pedindo para clicar em um link e atualizar dados nessas redes. Esse link pode conter algum programa que rouba as informações digitadas.

Matéria veiculada nesta madrugada, no Jornal da Globo.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Quando as estratégias de envolvimento saem pela culatra


Na tentativa de envolver clientes, os fabricantes de ketchup Heinz e do Pepto-Bismol patrocinaram concursos de vídeo que permitiram a amadores produzir breves comerciais para seus produtos carros-chefe. Segundo os representantes de ambas as empresas, havia alguns comerciais amadores “muito bons”, mas também havia um número de trabalhos que parodiavam e ridicularizavam as marcas. Um dos vídeos para a Heinz mais memoráveis mostrava um adolescente negociando sachês de Heinz com um cliente viciado desesperado por sua próxima dose de ketchup. Os executivos da marca não deram ao vídeo qualquer tipo de reconhecimento, muito menos um prêmio. Você não vai encontrar o trabalho no site da Heinz, mas ele ganhou vida própria no YouTube. A Pepto-Bismol teve uma experiência semelhante quando vários participantes, em tentativas de cantar sobre diarreia, transformaram o concurso em uma piada. Tanto a Heinz quanto a Pepto-Bismol podem não ter obtido o resultado esperado de mídia social nesses casos, mas merecem o crédito de terem sido corajosas o bastante para experimentar.

Mas o que acontece quando você se torna vítima da mídia social sem perceber que uma estratégia saiu pela culatra? É o caso da Kryptonite U-Lock, uma trava de bicicleta baseada em um projeto com 50 anos de tradição. Em 2004, um ciclista habilidoso descobriu como abrir a trava usando uma caneta esferográfica e postou a informação em um blog de ciclismo. A notícia se espalhou rapidamente. Foi seguida por um vídeo no YouTube. A falha do projeto gerou um recall  que custou para o pai da empresa Kryptonite, Ingersoll Rand, mais de US$ 5 milhões.

Há grandes chances de que algumas empresas em seu setor encorajem a utilização de blogs e wikis entre funcionários e clientes. Estas podem ser grandes ferramentas de colaboração para que os colegas de trabalho compartilhem conhecimentos gerais, conhecimentos específicos e mesmo as melhores práticas. Blogs e wikis são também maneiras eficazes de educar seus clientes, ou de deixá-los elogiar seus produtos ou serviços entre eles. É bom obter percepções especiais através do blog de um engenheiro de projeto que ajudou a criar um de seus produtos favoritos, seja um carro esporte ou um software. Como consumidor, você se sente mais próximo do produto. Conforme mais empresas descubram o poder do conteúdo gerado por funcionários e clientes via blogs, wikis e outros aplicativos, você pode imaginar como a produtividade, o desempenho, os índices de satisfação e as vendas podem crescer. Você pode até argumentar que o desastre da tranca de bicicletas da Kryptonite foi um excelente exemplo de como a mídia social, em última análise, melhora a qualidade e a confiabilidade de um produto.

O próximo ponto a considerar é: o que acontece quando um colaborador publica algo prejudicial para a sua marca ou para sua reputação em um blog ou wiki patrocinados pela empresa? Pior ainda, o que acontece quando funcionários atuais, ex-funcionários e clientes criam um blog ou wiki independente atacando os produtos ou as práticas da sua companhia? Você aprende rapidamente a diferença entre controle e influência. Dentro de sua empresa, você pode controlar o que seus funcionários compartilham, dizem e fazem através da mídia social, instituindo normas e aplicando regras de comportamento, mas estas só podem ser aplicadas ao que eles fazem durante o expediente de trabalho utilizando equipamentos fornecidos pela empresa. Lembre-se: no vasto ecossistema da mídia social que está fora de sua empresa, além de seu alcance, não há nenhum conjunto de regras de comportamento. Você pode ser atacado, ridicularizado e insultado, e não ter nenhum controle. É simples assim. No entanto, você tem a capacidade de influenciar a conversa se entender como o ecossistema da mídia social funciona.

Mas, novamente, sempre que puder acabe por manter um pouco o equilíbrio e tente trazer esses gênios de volta para a garrafa através da conversa. Isso exige, porém, que as pessoas realmente sejam cidadãs; exige que elas participem, de fato, de suas comunidades de interesse.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

"Escave as mídias sociais" destaca A Bíblia da Mídia Social

O livro A Bíblia da Mídia Social, lançado ontem no Brasil durante a abertura da 21a. Bienal do Livro São Paulo 2010, é destaque do blog Escave as Mídias Sociais. Com um texto leve e bem humorado, Ricardo de Paula apresenta de forma sucinta e eficiente os três blocos que compõem o livro. O post já está dando o que falar. Dois leitores sugerem sorteio do livro. Aguardem novidades. As possibilidades já estão sendo analisadas. Para ler a matéria, é só clicar na imagem abaixo:


O blog Escave as Mídias Sociais foi considerado referência nacional no recém-lançado livro "A revolução das Mídias Sociais", consequência de nossa busca para oferecer textos atuais e esclarecedores que tem como missão mostrar essas mídias como ferramentas transformadoras, tanto no âmbito empresarial como social.

Bienal do Livro
O livro A Bíblia da Mídia Social foi lançado ontem durante a abertura da 21a. Bienal do Livro em São Paulo. Ele está exposto nos stands dos distribuidores SBS e Disal, dois grandes parceiros da Blucher, editora do livro A Bíblia da Mídia Social. É uma otima oportunidade de adquirir, começar a ler o livro no final de semana e na segunda já começar a levar a sua empresa a atuar estrategicamente no mundo das mídias sociais.

A 21a. Bienal do Livro São Paulo 2010 vai até o dia 22 de agosto e está acontecendo no Pavilhão de Exposições do Anhembi. Clique na imagem para conhecer o site oficial do evento.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Mapa das comunidades online revela mudanças surpreendentes na Mídia Social

Em 2007, por pura diversão, o site XKCD  produziu um mapa das comunidades online, que representa o tamanho relativo de cada rede social, comparados ao tamanho de determinadas regiões territoriais. O MySpace era enorme, AOL pequeno, e o Facebook menor ainda.

Três anos mais tarde, o site Flowtown criou uma versão atualizada do "mapa" das redes sociais, que reflecte as tendências atuais em 2010.

Com base em dados coletados do Wikipedia, do Wall Street Journal, do Alexa.com, e do Facebook (entre outros sites), cada rede analisada aparece como uma massa de terra no presente "Mapa das Redes Sociais 2010", que é um tributo à versão criada pelo XKCD (e com base em dados mais rígidos do que o original, que foi declaradamente "baseada na vontade do autor do XKCD "). O tamanho de cada região reflete o número estimado de contas de usuário.

O Facebook, com seus 500 milhões de membros, é agora uma presença dominante no mapa. O Twitter e o Habbo (uma rede voltada para adolescentes) vem em seguida e ocupam os maiores territórios seguintes, com 114 milhões e 178 milhões de usuários, respectivamente. A rede MySpace (população : 125 milhões) é identificada como "Antigo Reino do MySpace" no mapa. Apesar de seu grande tamanho, uma nota revela as seguintes informações: "Nem todos os usuários estão ativos".

Próximo ao topo do mapa existe uma grande região denominada "Geleiras da AOL e do Windows Live", ao lado do minúsculo "AIM Tundra". Ainda mais acima, existe a região chamada "Reino das Falecidas Redes Sociais", que inclui Yahoo! 360, Bahu e Soundpedia.

O mapa pode ser visualizado logo abaixo, ou você pode ver uma versão ampliada produzida pelo Flowtown clicando aqui. Role para baixo para ver a versão 2007, então confira as mais nove interessantes mapas de mídia social na web aqui.

2007

2010

Retirado do site The Huffington Post.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Sites de recrutamento utilizam mídias sociais para divulgar imagem



No caso das empresas de recrutamento online, como Catho, MonsterBrasil.com e Curriculum.com, as mídias sociais estão sendo utilizadas como uma ferramenta de divulgação própria e não especificamente para contratar pessoas. É uma forma de mostrar o trabalho que desenvolvem e apresentar as novidades, tanto da empresa como do mercado de trabalho, afirma Marcelo Abrileri, presidente da Curriculum.com.

- A Curriculum, por exemplo, cria um perfil no Twitter ou no Facebook, ou uma comunidade, no caso do Orkut, convidando as pessoas para acompanhar as novidades e apresentar nossa proposta de trabalho - disse Marcelo Abrileri, que afirma não acreditar que as empresas estejam indo a essas redes de relacionamento especificamente para contratar.

Abrileri, inclusive, não aconselha ninguém a usar o Twitter, Orkut  ou outras mídias sociais para tentar encontrar emprego, mas sim investir seus esforços em sites específicos de recrutamento e seleção online.

- Mas isso não impede que as pessoas usem tais ferramentas por outros interesses e acabem gerando uma oportunidade, um convite - disse, lembrando que ter uma presença online é importantes nos dias atuais, já que cria oportunidade de serem vistas em geral por quem está contratando.

- O pessoal da área de recursos humanos, hoje em dia, vem buscando cada vez mais pessoas na internet, nos sites de recrutamento e, paralelamente, navegam em sites de relacionamento, e podem encontrar alguém que possa lhe interessar. A dica é estar sempre ativo dentro de seus meios. Manter sua rede de relacionamento viva, manter contato com pessoas que possam abrir caminho para uma oportunidade.

Interação com clientes
Já Adriano Meirinho, diretor de marketing da Catho Online, disse que não vê nos sites de mídia social uma abrangência do negócio de sua empresa, mas sim um meio de comunicação para permitir a interação com seus clientes e, também, mostrar a transparência das atividades diárias da Catho enquanto empresa. Por isso, não pensa em lançar mão dessas mídias para contratar pessoas.

- Na Catho Online, por exemplo, temos mais de 180 mil vagas de emprego todos os meses. Não podemos negar que os sites de relacionamento já tiveram o seu boom na rede, como foi o caso do Orkut. Para os recrutadores, foi uma moda que já passou por aqui. Hoje não interessa muito ao selecionador vasculhar a vida de um candidato pelo Orkut, blogs ou Twitter. O Linkedin sim, é um site de relacionamento específico para a carreira do candidato. Ele é mais utilizado profissionalmente pelos profissionais de recursos humanos.

Em relação às ofertas das vagas de emprego, Adriano não nega que sites como o Twitter têm ajudado a divulgá-las e propagá-las. Contudo, ressalta que é difícil controlar a idoneidade e veracidade dessas vagas, como ocorre em um site de emprego, que conta com uma enorme equipe por trás, para fazer com que tudo funcione perfeitamente.

Na sua opinião, os sites de empregos ainda são os mais eficientes e seguros, tanto na hora de ofertar uma vaga de emprego, como na busca pelo candidato ideal.

- Nosso foco é no nosso cliente, e temos como missão sempre crescer continuamente por meio da inovação tecnológica e o desenvolvimento dos nosso profissionais. Observamos sim as tendências, e seguimos a evolução da interatividade da internet. Tanto é que temos alguns canais de comunicação, além do nosso site, como o Catho Blog; canal no Youtube; canal Twitter e canal Wikipedia - afirma.

Rede de relacionamento próprio
Outras empresas contam com sua própria ferramenta de rede de relacionamento (networking), como é o caso da MonsterBrasil.com. Exclusividade do site brasileiro do grupo Monster, a ferramenta possibilita que as pessoas se mantenham ativas com sua rede de relacionamento profissional e atentas às oportunidades de trabalho de importantes empresas brasileiras e internacionais.

- O objetivo da ferramenta de networking é possibilitar que os usuários possam construir e gerenciar sua rede de contatos profissionais , ficando em evidência sempre. Mas para a conquista de oportunidades é mais eficaz a manutenção de um bom currículo atualizado e candidatar-se nos anúncios das vagas anunciados no portal - aconselha Rodolfo Ohl, diretor da MonsterBrasil.com, apontando o lado positivo das mídias sociais, que é criar junto ao público uma cultura da utilização da internet para recrutamento e seleção.
Currículo tradicional

Os especialistas ouvidos pelo site do Globo afirmam que o currículo de papel ou online ainda tem sua importância na hora do recrutamento e, de forma alguma, as mídias sociais representam o fim do tradicional CV.

Na opinião de Eline Kullock, presidente do Grupo Foco, o currículo em papel continuará sendo utilizado nos momentos de entrevistas, no momento do contato pessoal. Por isso mesmo, os candidatos devem saber montar seus currículos especificamente para cada empresa, aproveitando para destacar pontos que serão úteis para aquela posição, naquela empresa, num momento específico, aconselha.

Gustavo Fortes, da agência Espalhe, acha que o currículo é uma forma rápida e objetiva de mostrar suas credenciais. Porém, reafirma que as redes sociais permitem avaliar de verdade o que estas pessoas estão fazendo na prática.

Para Adriano Meirinho, da Catho Online, no entanto, o futuro do recrutamento e seleção vai ser totalmente online. Por rapidez das empresas em procurar o candidato ideal e por escassez de tempo do candidato ao se deslocar para várias entrevistas, ele acredita que a tendência é que tudo seja feito totalmente online. Não somente, o currículo, mas todo a finalização do processo em si. As entrevistas, além do telefone, podem ser feitas pela web. Os testes já são online. E as ferramentas de tecnologia já permitem que os currículos já sejam filtrados para o candidato correto para a vaga.

- Os processos de seleção serão mais rápidos e mais eficientes. Inclusive, já temos esta modalidade na Catho Online, que é um serviço destinado às empresas, e chega a ser até 60% mais barato que o recrutamento tradicional.

Marcelo Abrileri, da Curriculum.com, foi enfático ao afirmar que, não importa o meio a ser usado, se sites de recrutamento ou mídias sociais, mas sim a finalidade:

- A semente é o seu currículo e é preciso disseminá-lo. Só que você nunca sabe onde ele vai brotar - concluiu.

Matéria publicada no jornal Gazeta do Povo.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

A Bíblia da Mídia Social será lançado na 21a. Bienal do Livro 2010



Já tem data definida o lançamento do livro A Bíblia da Mídia Social, traduzido do original The Social Media Bible, escrito por Lon Safko e David K. Brake. Será durante a realiação da 21a. Bienal do Livro 2010, que acontece na cidade de São Paulo (SP), de 12 a 22 de agosto. Ele estará disponível nos stands dos distribuidores SBS e Disal, dois grandes parceiros da Blucher, editora do livro A Bíblia da Mídia Social.

O LIVRO
As empresas estão cada vez mais preocupadas em ‘fazer parte’ do mundo social ao qual os usuários dedicam tanta atenção, mas não é fácil planejar estratégias, desenvolver ações ou proporcionar um bom atendimento aos clientes nesse ramo ainda desconhecido das mídias sociais.

Para auxiliar os iniciantes na área, Lon Safko, fundador da Paper Models e mais outras sete empresas de sucesso, e David K. Brake, CEO da Content Connections, compilaram dicas de ferramentas, táticas e estratégias para serem utilizadas nas mídias sociais no livro ‘A Bíblia da Mídia Social’, da editora Blucher.

A Bíblia da Mídia Social apresenta mais de 100 ferramentas e aplicativos, e traz também exercícios e métodos de avaliação que ensinam como realizar uma auditoria de mídia social na sua empresa, em concorrentes e seus clientes – tudo isso para criar a estratégia perfeita para seu negócio.

São mais de 500 páginas. Um verdadeiro estudo sobre Mídias Sociais na área dos negócios. O livro não traz conceitos simples sobre como utilizar as mídias sociais ou como criar uma simples ação on-line, pelo contrário, ele traz divisões e explicações bem detalhadas sobre ferramentas e conceitos de utilização dessas novas mídias para que elas possam revolucionar sua empresa.


21a. BIENAL DO LIVRO 2010
A cidade de São Paulo recebe, entre os dias 12 e 22 de agosto, a Bienal do Livro, que reunirá escritores, leitores, profissionais ligados à leitura e escrita, estudantes e outros interessados em conhecer as novidades apresentadas no evento.

A 21ª edição da Bienal trará à capital paulista homenagens aos escritores Monteiro Lobato e Clarice Lispector e discussões sobre Lusofonia e o surgimento do Livro Digital. Haverá, ainda atividades especiais relacionadas a vampirismo.

A grande novidade deste ano, no entanto é o preço do ingresso. A fim de atrair o público de diversas partes do país, os organizadores do evento decidiram manter o preço dos ingressos praticados em 2006. Para o público em geral, a entrada custará R$ 10. Estudantes pagam meia entrada e professores, bibliotecários e profissionais do livro não pagam para entrar na Bienal do Livro.

Mais informações no site do evento: www.bienaldolivrosp.com.br

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

A etiqueta do Facebook

“O suéter é condenável à noite. Para uma reunião ou coquetel, ele não deve ser usado.” O trecho acima foi retirado de um manual de boas maneiras – e parece muito anacrônico. Os tempos mudaram. Agora, boa parte das relações sociais se faz por meio de sites de relacionamento como o Facebook, que atingiu 500 milhões de usuários na semana passada. Portar-se bem nesses ambientes é o novo desafio.

Mas será que podemos confiar apenas no bom-senso para reger relações virtuais que se tornam cada dia mais importantes? Será que podemos improvisar num ambiente que envolve, potencialmente, contatos de trabalho, relações de amizade e ligações amorosas? A resposta a isso é um peremptório não. Claramente, precisamos de um manual de etiqueta que nos conduza a salvo pela selva das redes sociais.

No Facebook, por exemplo, são inúmeros os problemas. Fotos indiscretas, mensagens ofensivas, spams e até conteúdo ilícito são listados como ocorrências comuns. No Brasil, por causa do sucesso do Orkut, o site teve crescimento tardio, mas hoje sua audiência supera 10 milhões de usuários por mês.

As pessoas estão lá, em números crescentes, mas não têm claro qual é seu objetivo. Vai ser uma conta de uso pessoal ou envolverá também relações profissionais? Essa é a primeira e a mais importante questão. Mas há outras, subsequentes. Você manterá contatos apenas com pessoas próximas ou aceitará o pedido de amizade daquele primo chato de sua ex-namorada? Mais ainda: que tipo de informação você pretende compartilhar com seus contatos? Existe o risco, em uma relação mal administrada com o site, de reclamar de seu chefe e descobrir, dias depois, que ele leu o texto por meio de um amigo comum a vocês dois. Acontece.

Em março, um soldado israelense postou uma frase em seu perfil: “Na quarta-feira, nós limpamos Qatanah, e na quinta, se Deus quiser, voltamos para casa”. Ele fazia referência a uma operação secreta de combate a insurgentes na Cisjordânia. Foi levado à corte marcial, ficou preso por dez dias e perdeu a patente.

Um dos fatores que tornaram o Facebook um site indispensável para conectar pessoas é o controle da privacidade. Cada usuário tem autonomia para tornar público ou não o conteúdo de seu perfil. Mas um amigo que gosta de aparecer pode fazer com que suas fotos e seus vídeos sejam divulgados involuntariamente. Por isso tudo, ÉPOCA formulou dicas para que você aproveite o site como o fantástico instrumento que é, sem comprometer sua vida ou sua carreira.



Escrito por Bruno Ferrari, para a revista Época.