terça-feira, 31 de agosto de 2010

A República do Twitter

Ele bateu a marca dos 100 milhões de usuários. E o Brasil já é o 2º país em número de twitteiros, com mais de 10 milhões de contas. A cada minuto pipocam 36 mil twitts no planeta. Mas a desigualdade é alta nessa nação: 5% dos usuários são responsáveis por 75% dos twitts. E a grande maioria não posta nada, nunca.








Infográfico publicado na Revista Superinteressante.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Lições aprendidas na Starbucks


Poucos consideram que a Starbucks, a empresa com base em Seattle que mudou para sempre a forma como as pessoas veem uma xícara de café, é paranoica. Mas ela é, graças a seus empregados e a um site em forma de blog que permite conversas entre funcionários e clientes. Uma rápida visita ao www.starbuckgossip.typepad.com revela breves recados, reflexões e bravatas sobre as práticas e políticas da empresa, sobre o comportamento do cliente e sobre toda e qualquer coisa que tenha a ver com a cultura da marca única de café que a Starbucks tornou famosa. Não confunda isso com um boletim informativo da empresa.

Você pode ler sobre o barista  da Starbucks de Minnesota que foi demitido por tentar sindicalizar os empregados. Não se preocupe, no entanto: ele conseguiu seu emprego de volta. Segundo foi citado no site, funcionários da Starbucks disseram que a demissão e a reintegração não estavam relacionadas ao esforço de sindicalização. Pode, no entanto, ter tido algo a ver com a cobertura que o evento recebeu no blog de fofocas da Starbucks.

Essa estória demonstra o que os funcionários e os clientes podem fazer quando decidem se juntar para uma pequena conversa sobre a sua empresa. O que a Starbucks aprendeu com essa experiência? Ela recebeu uma lição rápida sobre as três primeiras regras de mídia social para os negócios.

Isso é exclusivo da Starbucks ou acontece em outros lugares também? Está acontecendo em toda parte. Um clique rápido em Glassdoor.com ou Jobschmob.com e você verá funcionários inquietos, furiosos ou cansados do mundo, esbravejando sobre seus patrões e as condições de trabalho em suas empresas. O que você diz dentro de sua empresa nunca está muito longe de se tornar assunto no blog de alguém.

domingo, 29 de agosto de 2010

Empresas adotam redes sociais para agilizar contratações

Divulgação das oportunidades em mídias sociais significa o primeiro passo no processo

Atentas à alta populariade das redes de relacionamento entre os brasileiros, as empresas perceberam que essas mídias podem ser suas aliadas. Além de difundirem seus produtos e serviços, também passaram a utilizá-las como uma ferramenta para atrair profissionais.

Para recrutamento por redes sociais, as empresas adotam a captação de perfis e a inserção de seus programas em redes sociais
Foto:Emílio Pedroso

Para recrutamento, há pelo menos dois caminhos bastante utilizados. De acordo com Andrea Dunningham, diretora do iDigo – Núcleo de Inteligência Digital, os principais são a captação de perfis e a inserção de seus programas em redes sociais.
"Muitas empresas estão se cadastrando no Twitter e criando páginas no Facebook para divulgar suas vagas e abrir o diálogo com os potenciais candidatos, o que tem um efeito incrível", afirma Andrea, ao ressaltar que a utilização da web por essa via, além de ampliar os canais de divulgação da empresa, facilita o recebimento de candidatos recomendados por terceiros e possibilita atingir bons profissionais que não estão procurando emprego em determinado momento, mas podem ser seduzidos por uma boa oferta.
Método não dispensa contato pessoal, afirma especialista
A divulgação das oportunidades em mídias sociais significa o primeiro passo no processo de seleção, aponta Luciane Beretta, vice-presidente de Marketing da Associação Brasileira de Recursos Humanos no Estado (ABRH-RS). Na sua avaliação, um processo inteiramente feito pela internet seria arriscado, pois nada substitui o contato pessoal.
"Com a exposição das vagas no mercado, pode-se filtrar candidatos e, em um segundo momento, estes podem ser convidados para um contato pessoal, que envolva entrevista e avaliação mais detalhadas. A internet dá pistas, mas um julgamento melhor tem de ser feito por um profissional", pondera Luciane.
Em busca de agilidade nos processos de contratação, a agência de comunicação digital 3YZ costuma postar suas oportunidades de emprego no seu Twitter. Roberto Sirotsky, diretor de Novos Negócios da empresa, conta que já contratou de 5 a 7 colaboradores que responderam ao anúncio no microblog:
"Dependendo da vaga, em questão de 15 ou 20 minutos já começamos a receber respostas."
Segundo Sirotsky, primeiro as oportunidades são lançadas no Twitter, explicando em linhas gerais o que a empresa precisa e colocando o e-mail do setor de RH. Após receber as resposta dos candidatos, aqueles que estiverem dentro perfil são agendados para uma entrevista, podendo ser contratados ou não.

Adepta à publicação de oportunidades em mídias sociais, a indústria de cosméticos Natura inovou na seleção de trainees. Sem citar o nome da companhia, postou na internet um vídeo que descrevia seu programa e seus valores, e um link permitia a inscrição e a indicação de e-mails para o envio de convite. Depois, ampliou a divulgação para as redes de relacionamento.

Dessa forma, 12 mil pessoas se increveram para o programa. Entre elas, estavam a relações públicas Letícia Passini e o administrador Felipe Besouchet, ambos com 24 anos. Os dois, que estavam sempre de olho nas vagas disponíveis na web, foram atraídos pelo processo diferenciado, acabaram sendo selecionados.
"Eu já tinha visto seleções com etapas online, mas a Natura disponibilizou um mecanismo de comunicação diferente. Era um tipo de um Orkut privado, que possibilitava comunicação entre os candidatos", conta Besouchet.
Resposta imediata dos candidatos acelera seleção
No ano passado, depois de divulgar em site de relacionamentos as vagas para trainees da Unicasa Indústria de Móveis, Marcelo Rossi, gerente de treinamento da empresa, percebeu que o número de candidatos para a seleção dobrou. O profissional estima que cerca de 50% das vagas foram preenchidas por jovens que responderam aos anúncios postados nas redes.
"Notei que esse tipo de divulgação acelera os processos. Antes, levávamos de 10 a 12 dias para formar um grupo para participar da segunda etapa, hoje fazemos isso em 48 horas", afirma Rossi.

Matéria produzida por Maria Amélia Vargas, publicada no jornal Zero Hora.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Brasil é o 5º em uso de redes sociais


O Brasil é o quinto país que mais acessa redes sociais, segundo relatório divulgado pela comScore na nesta semana.


Comparado ao mesmo período do ano passado, o acesso teve um crescimento de 47%, saltando de 23,9 milhões de visitantes únicos para 35,2 milhões em julho deste ano.

Quem lidera o ranking é o Estados Unidos (174 milhões de usuários), seguido da China (97 milhões), Alemanha (37 milhões) e Rússia (35,3 milhões).

O fenômeno das redes sociais continua a ganhar corpo ao redor do mundo. A índia representa um dos mercados que cresce mais rápido nesse momento”, disse Will Hodgman, vice-presidente da comScore para a Ásia.

O relatório também confirmou que o Facebook superou o Orkut naquele país. Com um crescimento de 179% em um ano, o site saltou de 7 milhões para 20,8 milhões de usuários. No mesmo período o Orkut foi de 17 para 19,8, uma elevação de 16%.

Matéria de Vinicius Aguiari, publicada na INFO Online.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Visão do Especialista: Chris Heuer, fundador do The Social Media Club


No livro A Bíblia da Mídia Social, você encontra entrevista com Chris Heuer, o fundador do The Social Media Club, que tem como missão conectar produtores de mídia de todo o mundo para promover a literatura midiática, estimular um comportamento ético, além de compartilhar experiências. Confira alguns trechos da entrevista:

"...é um momento fascinante em termos de entretenimento e da capacidade de autoexpressão, bem como em áreas de responsabilidade cívica... e, claro, o surgimento do jornalismo cidadão e de muitos outros elementos... Isso serviu a um lado social, assim como ao lado social ligado ao entretenimento...."

"E é claro que essa é uma das razões pelas quais criamos o Social Media Club, para garantir que realmente possamos ter pessoas colaborando melhor em conjunto. Mas nós somos um setor emergente; a mídia social, como se sabe, não amadureceu ainda. Então, realmente haverá diferenças de opiniões, valores e coisas que estamos vendo ao longo do tempo, assim como as pessoas se reúnem em grupos diferentes".

"Quando há todas essas diferentes pessoas interagindo e compartilhando suas ideias e corrigindo seus erros... sendo capazes de se expressar através de novas maneiras e de colaborar, e agora nós somos realmente capazes de desenvolver novas tecnologias para fazer isso! Algumas pessoas diriam que estamos nos aproximando de uma singularidade. Mas é muito mais simples do que isso. É mesmo uma questão de nós, finalmente, sermos capazes de equilibrar o sistema, o ecossistema no qual estamos inseridos. É para nossa competência mental – até mesmo para a nossa capacidade de controlar nosso mundo em um nível e, em outro, de interagir com ele".

"Então, quando temos esse acesso quase perfeito à informação, é realmente melhor para o mercado geral, e vai, de fato, acelerar nossa capacidade de inovar, criar coisas e resolver velhos problemas que nós nunca pensamos que solucionaríamos, e de maneiras incrivelmente interessantes..."

A íntegra da entrevista pode ser conferida do livro A Bíblia da Mídia Social, lançado recentemente no Brasil. O livro pode ser adquirido aqui.